Seja para renovar a matrícula ou para buscar uma nova instituição de ensino, a tarefa requer reflexão e cuidado por parte dos responsáveis sobre qual escola escolher e se ela é realmente a ideal para o seu filho
Um novo ano se inicia e traz com ele muitas expectativas para quem está em idade escolar. Embora a expectativa seja grande por parte das crianças e dos adolescentes, por muitas vezes, esse momento é ainda mais tenso por parte dos pais.
No momento da escolha, muitas vezes, o valor da mensalidade é um dos primeiros pontos a serem considerados, mas sabe-se que outras questões além da financeira devem ser pesquisadas. Gabriel Frozi, CEO do Colégio RCS no Rio de Janeiro destaca que é interessante os pais e os responsáveis pelo aluno procurarem mais a respeito da escola, seja presencialmente ou através da experiências de outros pais que já conhecem a instituição. “Atualmente existem inúmeros grupos nas redes sociais, além da própria página oficial da escola que tem muito a dizer sobre a qualidade e experiências de terceiros em relação à escola.”
Agora, um passo fundamental e decisivo é avaliar o perfil da família e o da criança. “Existem escolas mais tradicionais, conservadoras e mais conteudistas, como também, escolas mais flexíveis, disruptivas e inovadoras. O importante, portanto, é a família levar em consideração as características da criança e do adolescente,” adverte Gabriel.
Na atualidade, vemos uma dificuldade ainda maior nos casos de crianças e adolescentes que estão fora do padrão esperado para a idade, seja pela superdotação ou por condições atípicas do desenvolvimento. Com essa demanda crescente na educação, os pais ainda se sentem inseguros e perdidos em como escolher a melhor escola para seus filhos.
Para crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a volta às aulas pode não ser tão divertida assim, já que o transtorno afeta de forma significativa o processo de aprendizagem e os relacionamentos com colegas e professores. “É necessário estar atento à vida acadêmica dos nossos filhos, para estimular o desenvolvimento, a autoconfiança e o interesse das crianças em aprender, o que impacta diretamente no dia a dia escolar deles”, continua Gabriel.
A RCS, mais conhecida como Rio Christian School, é o primeiro colégio na América Latina voltado ao ensino bilíngue para crianças com TDAH e os perfis de superdotação.
Diversos estudos já mostraram que o déficit de atenção, associado ou não à hiperatividade e à impulsividade, frequentemente compromete o rendimento escolar. Tendo em vista as necessidades de cada criança, esse perfil precisa ser traçado, para que um trabalho personalizado possa ser feito quando esse aluno voltar à sala de aula.
Gabriel Frozi pensando em facilitar esse processo de adaptação dessas crianças e adolescentes no ambiente escolar, criou um sistema de ensino personalizado, que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos.
O modelo tradicional aplicado na instituição contempla ambientes e atividades diferenciadas, no qual o professor é o facilitador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo o espaço de interlocução e socialização. Além disso, há a instrução bilíngue, que favorece a aquisição total da língua inglesa, em 50% do ensino, ensejando preparação para universidades brasileiras e internacionais. “Incentivamos o respeito ao indivíduo, suas potencialidades e diversidades, valorizando a inclusão social, num ambiente cooperativo, propiciando a vivência de valores cristãos,” continua Frozi.
A adoção de métodos e recursos que estimulem a participação e o foco do estudante; a prática e estímulo à repetição; um comando por vez de forma objetiva e clara, além do reforço positivo na construção do aprendizado são estratégias valiosas adotadas na Recreio Christian School (RCS).
Um dos diferenciais da escola está no sistema de avaliação, onde as provas bimestrais não são o principal aspecto a ser levado em conta na hora de aprovar um estudante, mas um conjunto de fatores como a participação em sala de aula, lição de casa, trabalhos extras, desempenho diário em sala de aula, etc. “O sistema não é baseado só em uma prova. Se um aluno não tira boa nota na avaliação, mas cumpre com as demais obrigações, pode ser aprovado, desde que consiga a média 7”, explica Gabriel Frozi, salientado que, os alunos são submetidos a um sistema de avaliação no qual 15% da nota se refere à participação; 25%, ao dever de casa; 30%, a pequenos projetos; e 30%, à prova bimestral. A proposta impacta diretamente as crianças e os jovens em sua capacitação, e consequentemente, o índice de reprovação escolar tende a diminuir muito.