Com a presença de membros da comunidade acadêmica, de grandes organizações, lideranças e de diversas personalidades, o III Fórum ESG da Yduqs, realizado no último dia 22 de maio no Supercampus Estácio Maracanã, promoveu discussões profundas sobre questões ambientais e sociais e reforçou também o compromisso do grupo educacional com a agenda ESG. Neste ano, a programação foi dividida em diversos espaços, formatos e painéis com o objetivo de oferecer experiências únicas alinhadas aos interesses de cada participante. Desde debates sobre inclusão e diversidade, passando por questões climáticas, até discussões sobre o papel das empresas na promoção da sustentabilidade, o Fórum foi um catalisador de ideias e ações para uma sociedade mais justa e sustentável. Para garantir que o conhecimento e os debates chegassem a um público ainda mais amplo, o evento foi transmitido pelo canal do grupo educacional no YouTube, e ainda permanece disponível no link ForumEsG.
“O Fórum ESG é uma oportunidade de compartilhar com nossos alunos, colaboradores, fornecedores, parceiros, investidores e todos os nossos stakeholders como nosso negócio também é um poderoso meio de transformação social. Estamos há 53 anos fazendo ESG, antes mesmo que a sigla existisse, pois nascemos provocando impacto positivo na periferia, abrindo as portas do ensino superior e transformando a vida de nossos alunos, que queriam estudar mas não podiam deixar de trabalhar. E hoje atendemos a todos os perfis de estudantes, por meio das nossas 15 marcas de ensino. Tem ESG em tudo o que fazemos, e estamos construindo tudo com intencionalidade”, afirma Cláudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs.
Nos últimos anos, a Yduqs tem sido pioneira na abordagem de questões ESG na Educação, trilhando um caminho consistente rumo a práticas mais responsáveis e sustentáveis. Diante de diversas ações sustentáveis ligadas ao tópico ESG, o grupo conquistou reconhecimento internacional. Recentemente, a Yduqs foi reconhecida pela MSCI, que conferiu à instituição a classificação “AA”, colocando-a entre as líderes globais em educação sustentável. Hoje, a companhia é a única empresa de educação superior no mundo a alcançar o status de líder ESG pela MSCI, destacando-se no cenário internacional.
José Neto, Silvio Pessanha, Cláudia Romano, Fernanda Keller e Thaissa Caravlho
O evento também marcou o lançamento do Movimento Educa 2030 da Rede Brasil do Pacto Global da ONU no Rio de Janeiro. A agenda tem como objetivo engajar as empresas a se comprometerem com metas ambiciosas para o avanço da educação no Brasil e foco no aumento da escolaridade da população, na inclusão produtiva de jovens e no aumento de mulheres em carreiras STEM (agrupamento de disciplinas educacionais em Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Para falar sobre o tema, a Yduqs, o Pacto Global da ONU e a Globo apresentaram o painel “Movimento Educa 2030 – Impulsionando a educação de qualidade no ambiente empresarial”, onde foi abordado o papel fundamental das empresas na promoção da educação no país para um mundo mais próspero e justo.
Uma das mesas mais impactantes do dia foi o painel “Yduqs, Y20 e Globo apresentam: Mudanças do clima, racismo ambiental e educação”, que contou com as presenças de Yayenca Yllas Frachia, finalista do prêmio LED, Marcelo Rocha, fundador do Ayika e Conselheiro diretor no Greenpeace Brasil, e Raull Santiago, membro do conselho jovem do Pacto Global da ONU e do Centro Brasileiro de Justiça Climática. A mediação foi feita pela jornalista Mariana Gross, apresentadora do RJ1 da TV Globo.
Em busca de soluções para as desigualdades nos territórios, Raull articula com grandes empresas a troca de inovações e riquezas das periferias para obter apoio a projetos de inclusão. Filho único (com irmã por parte de pai) de uma professora do ensino básico e um pedreiro que teve infância difícil, onde comer e vestir foram desafios permanentes, o jovem resumiu sua história e a oportunidade de participar do Fórum. “Vim de um ajuntamento de 15 favelas com cerca de 65 mil habitantes, que se estende pela região da Leopoldina, na Zona Norte, chamado complexo do Alemão, que amargou o último lugar (126º) no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano na cidade, aferido em 2000.
Vivem no Complexo do Alemão pessoas do Norte, do Nordeste, indígenas, quilombolas, ribeirinhas. As periferias são a riqueza cultural do Brasil e nelas há pessoas inestimáveis, que, oprimidas, desenvolvem soluções criativas. É preciso envolvê-las em espaços como esses para debater temas que são do agora, mas são também da história. Eu valorizo muito o ensino superior, mas nunca tinha tido tempo, possibilidade, oportunidade, na loucura de sobreviver, de conseguir estudar, realidade de muitos brasileiros”, destaca o ativista.
Fórum ESG da Yduqs reuniu grandes organizações, lideranças e personalidades para debater educação, inclusão, diversidade e sustentabilidade
Entre as centenas de participantes, o evento contou com integrantes do Grupo Globo, do Pacto Global da ONU – Rede Brasil e do Instituto Ethos. Já os parceiros do grupo educacional nos âmbitos do esporte, cultura, educação e cidadania, estiveram presentes: o Instituto Fernanda Keller, Clube de Regatas do Flamengo, Rede de Tênis, CF4, CBW, NBV, M4 nas escolas, Clubinho do Samba, Rádio Samba, Educação sem Fronteiras e Nohs Somos. Além disso, membros da Secretaria de Estado de Educação, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Comitê Rio G20 e do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimento de Ensino Superior do RJ – SEMERJ, também marcaram presença.
“Eu acredito muito no poder da cocriação e da comunidade. Quando juntamos pessoas com conhecimentos semelhantes, mas com experiências e características diferentes, estamos potencializando as possibilidades, pois estamos agregando vivências diversas sobre um tema. A importância de um evento como esse é, de fato, potencializar a força da comunidade. Quando falo diretamente às lideranças da Yduqs, fico muito feliz de perceber o quanto a organização entende que a pauta está totalmente alinhada à estratégia do negócio, seja pelo perfil final que queremos ter, seja pelas pessoas dentro do nosso corporativo, para que possamos ter uma cultura mais inclusiva. Acredito que vocês têm muitas ações e coisas legais já realizadas, e muito ainda a construir”, Hotmar Loch, especialista em diversidade e CEO Nohs Somos.
Vale destacar que o evento também é uma das iniciativas em preparação ao encontro do G20 – fórum de cooperação econômica internacional. No Brasil, a reunião da Cúpula de Líderes do G20 está agendada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro, com a presença das lideranças dos 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia.
Compromisso com a Transformação Social
A Estácio e o IDOMED faz parte do grupo Yduqs, que apresentou suas ações e compromisso com ESG e a transformação social, destacando que dignidade é um conceito central que guia todos os seus objetivos. Utilizando a tecnologia como aliada, o grupo se dedica a incluir o maior número de pessoas nos bancos universitários e no mercado de trabalho. A maioria de seus alunos cursou o ensino médio público e trabalha para pagar os estudos, e mais de 80% são as primeiras pessoas de suas famílias a acessar o ensino superior. Este compromisso também se reflete em políticas de diversidade, equidade e inclusão: 44% dos colaboradores são negros, 10% são LGBTQIAP+ e 57% das posições de liderança são ocupadas por mulheres. Impactando mais de 1,5 milhão de pessoas através de 300 projetos e 50 parcerias que beneficiam crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, a Yduqs demonstra um forte compromisso com a transformação social.